Fim do conto. Ponto? Fecho o livro e pronto? Prateleira e citações
sem contexto?
Nunca acreditei muito em últimas páginas, se as viro ao
reverso nada mais são que as primeiras de outra narrativa. No entanto, há o que
se acaba. O fim nos chega com o ineditismo próprio do que é repetido pela
última vez. E um domingo chuvoso, propenso que é a melancolias prosaicas,
parece-me ideal para finitudes poéticas.
O livro a ser guardado, com cara de fim de papo. Daquela
pena, já sei, não escorrem outros universos.
Repousa em aquáticos desertos caribes. Os mergulhos conjuntos – profundos
– resumem-se agora em uma prateleira repleta do mesmo nome: e só mundos viajados.
Infinitos conhecidos deixam de ser infindos? A margem ampla só me sugere
imensidões de reencontros. Tenho que voltar às mesmas águas para descobrir.
Fim do conto. Ponto? Não conto.
infinitudes sentidas ap ler o último livro de García Marquez que ainda não tinha lido.
ou seria o primeiro?